Há algo no ar desta ilha onde me encontro, que faz com que as pessoas só consigam ver o lado negativo da vida, o copo meio vazio, a tristeza e o azar. Até a música mais representativa destas gentes, reforça o lamento e valoriza o sofrer. E o pior é que não se limitam a malfadar as suas próprias vidas, mas quase que anseiam pela desgraça alheia. Querem-se todos solidários no infortúnio. E quando há alguém que vence, que ganha, que se supera, rapidamente passa a ser um corpo estranho neste organismo moribundo que é a comunidade desta ilha.
Por causa deste desejo insaciável de testemunhar a tragédia alheia, formou-se no seio desta sociedade, um grupo de indivíduos cujo único objectivo é o de noticiar a desgraça, o insucesso e o “falhanço” de tudo e todos que tentam criar alguma coisa. Chego a imaginar o que teria acontecido se um destes arautos da catástrofe, tivesse participado no episódio em que Jesus, ao ver uma multidão que preparava-se para apedrejar uma mulher que havia pecado, apresentou-se diante da turba, e após apanhar uma pedra do chão, a ofereceu aos executores e desafiou a quem nunca houvesse pecado na vida, a atirar a primeira pedra. Certamente aquele repórter do desastre, não por nunca ter pecado, mas pela ânsia de poder noticiar tamanha atrocidade, pegaria naquela pedra e a atiraria à mulher, dando início assim a execução da pena capital.
Era de se esperar que tal acontecesse, uma vez que a grande maioria dos náufragos desta ilha, dão muito mais valor ao que corre mal do que a qualquer coisa que porventura tenha resultado. Era de se esperar mas não é para aceitar.
Na história da humanidade, nenhuma sociedade conseguiu construir algo, preocupando-se mais com aquilo que poderia correr mal do que avançando para fazer tudo o que acreditavam que iria correr bem.
A partir de hoje, decidi ignorar os avisos de percalços, os alertas do abismo, as previsões do apocalipse, e dedicar-me apenas às “Boas Novas”, às vitórias, às recuperações, às alegrias. Talvez se todos nós deixássemos de dar ouvidos aos adoradores do Pessimismo, eles se calassem, desaparecessem no meio da multidão, e acabassem por dar com a cabeça nas suas próprias pedras.
Por causa deste desejo insaciável de testemunhar a tragédia alheia, formou-se no seio desta sociedade, um grupo de indivíduos cujo único objectivo é o de noticiar a desgraça, o insucesso e o “falhanço” de tudo e todos que tentam criar alguma coisa. Chego a imaginar o que teria acontecido se um destes arautos da catástrofe, tivesse participado no episódio em que Jesus, ao ver uma multidão que preparava-se para apedrejar uma mulher que havia pecado, apresentou-se diante da turba, e após apanhar uma pedra do chão, a ofereceu aos executores e desafiou a quem nunca houvesse pecado na vida, a atirar a primeira pedra. Certamente aquele repórter do desastre, não por nunca ter pecado, mas pela ânsia de poder noticiar tamanha atrocidade, pegaria naquela pedra e a atiraria à mulher, dando início assim a execução da pena capital.
Era de se esperar que tal acontecesse, uma vez que a grande maioria dos náufragos desta ilha, dão muito mais valor ao que corre mal do que a qualquer coisa que porventura tenha resultado. Era de se esperar mas não é para aceitar.
Na história da humanidade, nenhuma sociedade conseguiu construir algo, preocupando-se mais com aquilo que poderia correr mal do que avançando para fazer tudo o que acreditavam que iria correr bem.
A partir de hoje, decidi ignorar os avisos de percalços, os alertas do abismo, as previsões do apocalipse, e dedicar-me apenas às “Boas Novas”, às vitórias, às recuperações, às alegrias. Talvez se todos nós deixássemos de dar ouvidos aos adoradores do Pessimismo, eles se calassem, desaparecessem no meio da multidão, e acabassem por dar com a cabeça nas suas próprias pedras.

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