Quase todos os náufragos que conheço, foram educados segundo o principio de que só o trabalho árduo e o esforço extremo são capazes de levar o Homem a sentir-se realizado e pleno em relação a si e a comunidade na qual está inserido. Dizer que foram educados, não significa que foram impelidos a isto, mas pelo menos na teoria este princípio foi transmitido como algo que habitualmente era praticado pelos seus antepassados. Mas, independentemente de partilharem ou não este princípio, a verdade é que a virtude não está no objectivo, ou seja: a realização e a plenitude, mas sim naquilo que fazemos todos os dias e principalmente como fazemos.
É preciso que as novas gerações de náufragos percebam que a grande decisão que deverão tomar nas suas vidas, não será escolher a profissão que lhes traga mais “status” ou recompensa financeira, mas antes descobrir aquilo que realmente lhes dará gozo e satisfação emocional. O resto virá como consequência. Também não deverão encarar o seu percurso profissional como uma única via onde só poderão caminhar em frente. Os jovens Náufragos poderão traçar as suas carreiras através de um sem número de actividades paralelas, que lhes permitirão experimentar diversas realidades e atingir diferentes níveis de percepção. Regressaremos ao Universalismo do Renascimento, em que um mesmo indivíduo, apresentava-se como, pintor, escultor, escritor, matemático filósofo, etc., etc., etc., Já imaginaram como seria o cartão de visitas do Leonardo Da Vinci?
Com base neste meu desejo, proponho alterarmos a famosa fábula da Cigarra e da Formiga para ir de encontro a este novo paradigma. Após um longo verão em que a Formiga fartou-se de trabalhar a reunir alimento e a Cigarra passou todo o tempo a cantar as suas belas canções e a comer o que a natureza lhe fornecia sem qualquer esforço, eis que chegou o inverno. A Cigarra bateu a porta da Formiga e disse-lhe: - Olá amiga formiga! Como tem passado? Vim trazer-lhe o meu CD que acabou de ser lançado. Após todo o verão a ensaiar as minhas músicas, assinei um contrato milionário com uma editora e tornei-me rica e famosa. A Formiga, surpresa com a visita, respondeu: - Minha amiga Cigarra! Não estava a espera desta visita. A vida também corre-me bem. Ao invés de estar aqui dentro, sentada sobre todo o alimento que amealhei durante o verão e a bater com a porta na cara de outros insectos menos favorecidos, decidi fornecer provisões em troca de outros bens e serviços e com isso criei um entreposto comercial que já é reconhecido em toda a região. Felizes com as suas vidas, a Formiga e a Cigarra continuaram a conversa a saborear um delicioso chá. Lição da história: Não interessa o quanto trabalhamos. O importante é sermos Felizes.
Com isto despeço-me durante este período de férias.
Às amigas Formigas, com um sincero abraço.
A Cigarra.
É preciso que as novas gerações de náufragos percebam que a grande decisão que deverão tomar nas suas vidas, não será escolher a profissão que lhes traga mais “status” ou recompensa financeira, mas antes descobrir aquilo que realmente lhes dará gozo e satisfação emocional. O resto virá como consequência. Também não deverão encarar o seu percurso profissional como uma única via onde só poderão caminhar em frente. Os jovens Náufragos poderão traçar as suas carreiras através de um sem número de actividades paralelas, que lhes permitirão experimentar diversas realidades e atingir diferentes níveis de percepção. Regressaremos ao Universalismo do Renascimento, em que um mesmo indivíduo, apresentava-se como, pintor, escultor, escritor, matemático filósofo, etc., etc., etc., Já imaginaram como seria o cartão de visitas do Leonardo Da Vinci?
Com base neste meu desejo, proponho alterarmos a famosa fábula da Cigarra e da Formiga para ir de encontro a este novo paradigma. Após um longo verão em que a Formiga fartou-se de trabalhar a reunir alimento e a Cigarra passou todo o tempo a cantar as suas belas canções e a comer o que a natureza lhe fornecia sem qualquer esforço, eis que chegou o inverno. A Cigarra bateu a porta da Formiga e disse-lhe: - Olá amiga formiga! Como tem passado? Vim trazer-lhe o meu CD que acabou de ser lançado. Após todo o verão a ensaiar as minhas músicas, assinei um contrato milionário com uma editora e tornei-me rica e famosa. A Formiga, surpresa com a visita, respondeu: - Minha amiga Cigarra! Não estava a espera desta visita. A vida também corre-me bem. Ao invés de estar aqui dentro, sentada sobre todo o alimento que amealhei durante o verão e a bater com a porta na cara de outros insectos menos favorecidos, decidi fornecer provisões em troca de outros bens e serviços e com isso criei um entreposto comercial que já é reconhecido em toda a região. Felizes com as suas vidas, a Formiga e a Cigarra continuaram a conversa a saborear um delicioso chá. Lição da história: Não interessa o quanto trabalhamos. O importante é sermos Felizes.
Com isto despeço-me durante este período de férias.
Às amigas Formigas, com um sincero abraço.
A Cigarra.