Diante do isolamento a que estamos condenados nesta ilha, há dias em que o desespero nos invade como as vagas de um Tsunami, arrasando com qualquer perspectiva de um futuro melhor. Nestas alturas, resta-nos acreditar que acontecerá um Milagre. Algo maravilhoso que mudará completamente as nossas vidas e que remeterá para o passado todo o sofrimento e a angústia que até então carregávamos connosco. Com o passar do tempo, ficamos cada vez mais dependentes da ideia de que só este grande acontecimento será capaz de nos salvar, e agarramo-nos à esta esperança como se não existisse mais nenhuma outra alternativa.
De repente, lembrei-me de uma anedota que ouvi há alguns anos e que me fez reflectir sobre isto. “Durante uma grande inundação, um homem esperava sentado no telhado da sua casa, enquanto a água continuava a subir pondo em risco a sua vida. Apareceu um vizinho num pequeno barco a remo e disse-lhe para entrar no barco, ao que o homem respondeu: - Sou um homem de fé. O Senhor virá me salvar. O vizinho ainda insistiu, mas o homem não aceitou a ajuda. Mas tarde, apareceu uma embarcação da Protecção Civil, que apesar de sobrelotada com outros resgatados, insistiu para que o homem se juntasse ao grupo, mas temendo que a embarcação afundasse, respondeu: - Sou um homem de fé. O Senhor virá me salvar. Finalmente, surgiu um helicóptero que atirou uma escada para que o homem a agarrasse, mas com medo de cair, disse novamente: - Sou um homem de fé. O Senhor virá me salvar. O nível da água subiu para além do telhado e o homem morreu afogado. Ao chegar ao Céu, dirigiu-se ao Senhor e irritado disse-lhe: Senhor, fui um bom homem durante toda a minha vida, e mantive a minha fé num milagre até ao último instante, e não me salvaste. O Senhor voltou-se para ele e respondeu: Mandei-te um vizinho para te salvar e recusaste, depois enviei os senhores da Protecção Civil e também não aceitaste, por fim um helicóptero e não confiaste. Não há milagre que salve a quem não quer ser salvo”.
Os milagres acontecem todos os dias, nas mais pequenas coisas que estão ao nosso redor. Temos que ser capazes de desviar o olhar daquilo que tanto esperamos e aceitar o que a vida já nos ofereceu. Só assim seremos salvos.
De repente, lembrei-me de uma anedota que ouvi há alguns anos e que me fez reflectir sobre isto. “Durante uma grande inundação, um homem esperava sentado no telhado da sua casa, enquanto a água continuava a subir pondo em risco a sua vida. Apareceu um vizinho num pequeno barco a remo e disse-lhe para entrar no barco, ao que o homem respondeu: - Sou um homem de fé. O Senhor virá me salvar. O vizinho ainda insistiu, mas o homem não aceitou a ajuda. Mas tarde, apareceu uma embarcação da Protecção Civil, que apesar de sobrelotada com outros resgatados, insistiu para que o homem se juntasse ao grupo, mas temendo que a embarcação afundasse, respondeu: - Sou um homem de fé. O Senhor virá me salvar. Finalmente, surgiu um helicóptero que atirou uma escada para que o homem a agarrasse, mas com medo de cair, disse novamente: - Sou um homem de fé. O Senhor virá me salvar. O nível da água subiu para além do telhado e o homem morreu afogado. Ao chegar ao Céu, dirigiu-se ao Senhor e irritado disse-lhe: Senhor, fui um bom homem durante toda a minha vida, e mantive a minha fé num milagre até ao último instante, e não me salvaste. O Senhor voltou-se para ele e respondeu: Mandei-te um vizinho para te salvar e recusaste, depois enviei os senhores da Protecção Civil e também não aceitaste, por fim um helicóptero e não confiaste. Não há milagre que salve a quem não quer ser salvo”.
Os milagres acontecem todos os dias, nas mais pequenas coisas que estão ao nosso redor. Temos que ser capazes de desviar o olhar daquilo que tanto esperamos e aceitar o que a vida já nos ofereceu. Só assim seremos salvos.

1 comentário:
Será coincidência ou universo paralelo, plágio é que não foi! ;)
Parabéns pelo Blog!
Enviar um comentário