(Este conto foi escrito para a Campanha de Natal da Crioestaminal em beneficio da Casa do Gil)
Numa noite de Natal, Lígia e Laura corriam pela sala eufóricas com os preparativos da grande festa. Lígia acabara de completar os seus quatro anos e Laura iria comemorar o seu primeiro ano de vida, no último dia do ano. Corriam a volta da Arvore de Natal, que quase desaparecia no meio das dezenas de embrulhos com brinquedos para as duas. Como acontece com muitas crianças hoje em dia, o desejo de avós, pais, familiares e amigos, de ver o sorriso estampado naquelas pequenas bochechas, ao rasgarem ansiosamente o papel para descobrir mais um brinquedo, faz com que esses pequenos recebam muito mais do que seria razoável.
Chegada a hora de abrirmos as prendas, lá correram Lígia e Laura para junto da Árvore de Natal, e começaram a rasgar os embrulhos num grande corrupio, como se as prendas ainda cobertas pelo papel, fossem dali fugir para qualquer sítio. Depois de algum tempo, já nem sequer ligavam ao conteúdo dos pacotes, mas sim a brincadeira de tantos pedaços de papel espalhados por todo o lado.
Sofia, a mãe, diante de tanta abundância, comentou com as meninas que elas eram muito afortunadas, pois recebiam imensas prendas, quando outras crianças nada recebiam na noite de Natal. Foi aí que Lígia, com a sabedoria que só as crianças de quatro anos podem ter, disse que o Pai Natal poderia levar parte daquelas prendas para as crianças que nada receberiam naquela noite. Sofia pediu então às meninas, que escolhessem três brinquedos cada uma e que assim o Pai Natal levaria todas as outras prendas para as crianças, que de outra forma nada receberiam.
Lígia e Laura escolheram os seus brinquedos preferidos, e ajudaram os pais a arrumar as outras prendas, para que o Pai Natal as levasse para todas aquelas crianças. De seguida foram dormir, ansiosas pela chegada do Pai Natal, não para trazer as suas prendas, mas para leva-las. No dia seguinte ao acordar, depararam-se apenas com a Árvore de Natal, que agora apresentava toda a sua beleza, pois já não havia prendas a sua volta. – O Pai Natal levou as nossas prendas para as crianças tristes e agora elas devem estar felizes – disse Lígia. E ficaram a saltar as duas numa grande felicidade.
Esta noite ainda não aconteceu, mas seria maravilhoso ver as minhas filhas tão felizes, não pelas prendas que receberam, mas pela felicidade de tantas outras crianças.
Este é o meu desejo de Natal.
Numa noite de Natal, Lígia e Laura corriam pela sala eufóricas com os preparativos da grande festa. Lígia acabara de completar os seus quatro anos e Laura iria comemorar o seu primeiro ano de vida, no último dia do ano. Corriam a volta da Arvore de Natal, que quase desaparecia no meio das dezenas de embrulhos com brinquedos para as duas. Como acontece com muitas crianças hoje em dia, o desejo de avós, pais, familiares e amigos, de ver o sorriso estampado naquelas pequenas bochechas, ao rasgarem ansiosamente o papel para descobrir mais um brinquedo, faz com que esses pequenos recebam muito mais do que seria razoável.
Chegada a hora de abrirmos as prendas, lá correram Lígia e Laura para junto da Árvore de Natal, e começaram a rasgar os embrulhos num grande corrupio, como se as prendas ainda cobertas pelo papel, fossem dali fugir para qualquer sítio. Depois de algum tempo, já nem sequer ligavam ao conteúdo dos pacotes, mas sim a brincadeira de tantos pedaços de papel espalhados por todo o lado.
Sofia, a mãe, diante de tanta abundância, comentou com as meninas que elas eram muito afortunadas, pois recebiam imensas prendas, quando outras crianças nada recebiam na noite de Natal. Foi aí que Lígia, com a sabedoria que só as crianças de quatro anos podem ter, disse que o Pai Natal poderia levar parte daquelas prendas para as crianças que nada receberiam naquela noite. Sofia pediu então às meninas, que escolhessem três brinquedos cada uma e que assim o Pai Natal levaria todas as outras prendas para as crianças, que de outra forma nada receberiam.
Lígia e Laura escolheram os seus brinquedos preferidos, e ajudaram os pais a arrumar as outras prendas, para que o Pai Natal as levasse para todas aquelas crianças. De seguida foram dormir, ansiosas pela chegada do Pai Natal, não para trazer as suas prendas, mas para leva-las. No dia seguinte ao acordar, depararam-se apenas com a Árvore de Natal, que agora apresentava toda a sua beleza, pois já não havia prendas a sua volta. – O Pai Natal levou as nossas prendas para as crianças tristes e agora elas devem estar felizes – disse Lígia. E ficaram a saltar as duas numa grande felicidade.
Esta noite ainda não aconteceu, mas seria maravilhoso ver as minhas filhas tão felizes, não pelas prendas que receberam, mas pela felicidade de tantas outras crianças.
Este é o meu desejo de Natal.