Se porventura encontrou esta mensagem, passo a descrever a ilha onde naufraguei, na esperança de pode vir a ser resgatado um dia, apesar de considerar esta hipótese muito remota, por não fazer a mínima ideia de onde estou. Esta ilha não deverá ser muito diferente de muitas outras que se encontram neste oceano. Este facto deixa-me ainda mais desesperançado, pois com tantas ilhas iguais, dificilmente alguém conseguirá identificar aquela onde me encontro. Para vos descrever a minha ilha, poderia utilizar os muitos estereótipos que foram utilizados nas diversas versões cinematográficas que já foram realizadas sobre náufragos. Mas aquela que me parece mais próxima da realidade que vivo, é a versão de uma série televisiva americana que tenho visto ultimamente, nos longos períodos de ócio intelectual que fazem parte da vida de um náufrago.
Como na tal série de televisão, nós também somos uns quantos náufragos aqui na ilha. Tentamos funcionar como uma comunidade integrada, mais os interesses individuais sobrepõe-se aos do colectivo. O passado de cada um guarda segredos que acabam por influenciar a forma como os náufragos interagem com o grupo. Com a desculpa destes segredos do passado, o grupo ou parte dele é obrigado a aceitar certas falhas de carácter ou de personalidade e consideram isto normal.
Como na tal série de televisão, nós também somos uns quantos náufragos aqui na ilha. Tentamos funcionar como uma comunidade integrada, mais os interesses individuais sobrepõe-se aos do colectivo. O passado de cada um guarda segredos que acabam por influenciar a forma como os náufragos interagem com o grupo. Com a desculpa destes segredos do passado, o grupo ou parte dele é obrigado a aceitar certas falhas de carácter ou de personalidade e consideram isto normal.

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