Depois de algum tempo nesta ilha, alguns de nós optaram por estabelecer um conjunto de regras para garantir que os interesses de cada um não suplantassem a vontade de todos em prol do convívio pacífico e saudável dos elementos do grupo. No entanto, alguns náufragos decidiram não seguir estas regras e preferiram fazer tudo o que lhes apetecesse, sem respeitar a liberdade dos outros. As razões para justificar tal comportamento eram as mais variadas: Ou porque eram uns pobres coitados marginalizados pelo sistema, ou porque já estavam na ilha há mais tempo e por isso tinham adquirido imunidade vitalícia, porque eram mais inteligentes, porque eram mais ricos, porque eram diferentes, etc, etc, etc. Em resumo, não estavam dispostos a brincar às Leis.
Aqueles que haviam aceite viver segundo as regras estabelecidas, eram vigiados por todo o grupo para garantir que as leis eram cumpridas e quando alguma infracção era cometida, os “polícias” e os “juízes” tratavam de estabelecer uma penalização e aplica-la. Os que não aderiram à brincadeira, simplesmente ignoravam e desprezavam todo o sistema e achavam uma patetice aqueles que por livre vontade aceitavam participar.
Após algum tempo, a primeira ideia dos cumpridores da lei, foi a de obrigar aos que não aceitaram o sistema, a obedece-lo e a viver segundo as suas regras. Mas depressa perceberam que quanto mais tentavam impor à força a brincadeira, mas engenhosos os dissidentes se tornavam, nas formas de contornar o sistema e continuarem impunes.
Por fim, chegamos a conclusão que a única forma seria convence-los de que a brincadeira era divertida e que seria muito melhor se aceitassem brincar connosco. Uma tarefa árdua e demorada, mas a única que resolveria o problema definitivamente.
“Um dia, enquanto viajava de comboio, vi um homem que fumava um charuto, apesar de todos os avisos de proibido fumar. Mais tarde, o revisor passou pelo senhor com o charuto sem nada dizer. Como apetecia-me fumar um cigarro, dirigi-me ao revisor e perguntei-lhe se podia fumar. Ele respondeu-me que era proibido fumar no comboio e perguntou-me se não havia visto os avisos. Perguntei-lhe então porque razão o outro senhor podia fumar um charuto. O revisor respondeu-me: - Não pode. Mas ele não me perguntou se podia. “
Aqueles que haviam aceite viver segundo as regras estabelecidas, eram vigiados por todo o grupo para garantir que as leis eram cumpridas e quando alguma infracção era cometida, os “polícias” e os “juízes” tratavam de estabelecer uma penalização e aplica-la. Os que não aderiram à brincadeira, simplesmente ignoravam e desprezavam todo o sistema e achavam uma patetice aqueles que por livre vontade aceitavam participar.
Após algum tempo, a primeira ideia dos cumpridores da lei, foi a de obrigar aos que não aceitaram o sistema, a obedece-lo e a viver segundo as suas regras. Mas depressa perceberam que quanto mais tentavam impor à força a brincadeira, mas engenhosos os dissidentes se tornavam, nas formas de contornar o sistema e continuarem impunes.
Por fim, chegamos a conclusão que a única forma seria convence-los de que a brincadeira era divertida e que seria muito melhor se aceitassem brincar connosco. Uma tarefa árdua e demorada, mas a única que resolveria o problema definitivamente.
“Um dia, enquanto viajava de comboio, vi um homem que fumava um charuto, apesar de todos os avisos de proibido fumar. Mais tarde, o revisor passou pelo senhor com o charuto sem nada dizer. Como apetecia-me fumar um cigarro, dirigi-me ao revisor e perguntei-lhe se podia fumar. Ele respondeu-me que era proibido fumar no comboio e perguntou-me se não havia visto os avisos. Perguntei-lhe então porque razão o outro senhor podia fumar um charuto. O revisor respondeu-me: - Não pode. Mas ele não me perguntou se podia. “

1 comentário:
Ah, pois é!!!
Jocas,
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